Bairros Sociais de Porto Salvo - Oeiras

by Admin
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Bairros Sociais de Porto Salvo - Oeiras

Uma abordagem à necessidade de apoios sociais para as populações dos Bairros Sociais de Porto Salvo é o que se pretende com este artigo. As pessoas que vivem nestes bairros enfrentam quotidianamente inúmeros problemas. A freguesia de Porto Salvo engloba três bairros sociais: a Ribeira da Lage, construído entre 1997 e 1998, possui 166 habitações com 498 residentes; Moinho das Rolas, foi construído entre 1998 e 2003, possui 311 habitações com 993 residentes; e o Bairro dos Navegadores, construído em 1999, possui 441 habitações e 1323 residentes.

As condições habitacionais são deficitárias, sobretudo na sua construção e na respetiva manutenção, não proporcionando o indispensável conforto aos seus habitantes sobretudo no inverno. As pessoas idosas debilitadas, encontram-se isoladas, estão limitadas ao seu espaço habitacional, na verdade, não têm qualquer suporte institucional e não conseguem sair das suas habitações sem o auxílio da comunidade envolvente (vizinhos).

De notar que, entre os bairros sociais, o Bairro dos Navegadores possui o maior aglomerado de pessoas e habitações e não tem sido devidamente acompanhado pelas entidades competentes. Estas deviam promover a inclusão das pessoas na sociedade; a conservação e a manutenção das habitações e das infraestruturas do bairro, nomeadamente a reabilitação do Campo de Futebol, fomentando espaços de lazer para os jovens do bairro, nada disso acontece, estando as crianças, jovens e idosos completamente abandonadas.

Há necessidade de uma equipa multidisciplinar permanente para apoiar os jovens, as pessoas portadoras de deficiência, idosos e demais população que possa vir a precisar de serviços psicossociais.

Por último, gostaria de sublinhar que face à politica de Bairros Sociais, a nível nacional e a não promoção de políticas públicas de integração como acontece nos países nórdicos Europeus e não só, visando a construção de pequenos aglomerados de habitações inseridas em espaços públicos e favorecidas pela consequente inserção das pessoas que, nestes bairros, onde nem sequer os transportes públicos são eficientes, se sentem excluídas da sociedade.

Vítor Correia - Assistente Social